Wednesday, August 31, 2005

Mais sobre GHB e outras drogas ae....

GHB (Gamahidroxibutirato)

Origem:
O GHB é uma droga sintética, depressora do sistema nervoso central que foi produzida em 1960 na França com grande potencial anestésico, mas foi rejeitada devido o seu potencial secundário. O GHB ganhou importância como uma droga recreacional, sendo principalmente usada por freqüentadores de discotecas e raves. Tal fato fez com que começassem a surgir uma série de substâncias análogas, as quais quando estão no organismo transformando-se em GHB. Esta droga é freqüentemente apresentada na Internet como um indutor de sono, um antidepressivo ou um produto para perda de peso, utilizações que não são substanciadas e que são potencialmente mortais.
Sua composição química é bastante semelhante a substancias que atuam no sistema nervoso central como barbitúricos e benzodiazepinas.
O GHB começou a ser utilizado ilicitamente e atualmente tem sido cada vez mais usado em casos de violência sexual, estupros e assaltos devido aos seus fortes efeitos anestésicos e amnésicos, deixando a vítima sob total controle do assaltante ou violador. Como a substância é rapidamente metabolizada pelo organismo, e sua composição é muito parecida com a da água, não tendo cheiro, cor ou sabor é de difícil identificação. Muito usada nos meios noturnos, a droga é misturada na bebida da vitima que não percebe qualquer alteração e tem efeito imediato.
Quando consumido em pequenas doses, os efeitos são semelhantes aos do álcool ou do ecstasy (daí o nome de ecstasy líquido). Não é muito claro, mas parece existir dependência física e psicológica.
Nome Cientifico:
Gamahidroxibutirato

Nomes Uilizados pelos Usuários
GHB, GBH, Ecstasy Líquido, Droga da violação, G,

Status:
Droga tida como ilegal, porém de difícil identificação. Há dois anos não havia registro de GHB no Brasil.

Utilização:
Foi sintetizado em 1960 para ser utilizado como anestésico. Em 1987 voltou a ser estudado para tratamento de desordens do sono como a narcolepsia e a cataplexia.
Paralelamente, os consumidores de esteróides foram informados que o GHB poderia potenciar a produção hormonal do crescimento (durante o sono profundo).
Sintomas Físicos:
A potência do líquido faz variar os seus efeitos, que geralmente começam a fazer sentir-se 10 minutos após o consumo e pode durar bastante tempo (um dia ou mais).
O indivíduo pode sentir mais energia, sensação de bem-estar, euforia, relaxamento e desinibição. Porém, algumas pessoas podem ter efeitos menos positivos como náuseas, vomito, dores de cabeça, sonolência, tonturas ou abrandamento do ritmo cardíaco, redução do nível de consciência, perda de controle muscular, problemas respiratórios, incapacidade de se movimentar apesar de estar consciente. Mesmo em pequenas dosagens, o GHB pode causar intoxicações intensas com risco de coma. Dosagens mais elevadas podem ser fatais. A combinação do álcool é extremamente perigosa podendo levar a morte.

Efeitos Psicológicos:
A pessoa que utilizar doses moderadas de GHB pode sentir-se mais segura, desinibida e sensual, mas amnésia, perda da consciência, alucinações, desorientação são efeitos comuns. Seu uso prolongado pode levar a dependência.

Síndrome De Abstinência:
Geralmente manifesta-se por agitação, ansiedade, insônia, tremores e dores musculares, que persistem de quatro a oito dias.

Já havia postado alguma coisa a respeito de GHB aqui no blog...mas como achei interessante, resolvi falar mais um pouquinho....

Anticolinérgicos (chá-de-lírio/Akineton)

Origem:
Os anticolinérgicos podem ser naturais ou sintéticos. Os anticolinérgicos naturais estão presentes em diversas plantas, espalhadas por todos os continentes do planeta. As plantas da família das solanáceas são as mais conhecidas. Todas elas contêm substâncias anticolinérgicas muito semelhantes à atropina e à escopolamina. Entre essas, a trombeteira ou lírio consumido como chá (chá-de-lírio) é o mais conhecido no meio brasileiro. A datura é a solanácea mais difundida e utilizada. No México e América do Sul foi utilizada pelos índios com propósitos sagrados. Relatos de uso da datura com os mesmos fins foram encontrados na Índia, China, África e Oceania. Há ainda três solanáceas consideradas ervas de bruxaria durante a Idade Média, devido à crença de possibilitarem um contato com o sobrenatural e serem afrodisíacas. São elas a mandrágora, a beladona e meimendro negro. Os anticolinérgicos sintéticos podem ser encontrados em uma série de medicamentos de venda livre ou controlada.

Nome cientfico:

Anticolinérgicos.


Nomes utilizados pelos usuários:
Plantas: Datura, Lírio,Trombeta, Cartucho, Saia-branca, Zabumba.
Medicamentos: Artane, Akineton, Bentyl entre outros.

Status:
Droga licita para uso médico para os medicamentos que acaba sendo usada de forma indevida.

Utilização:
Os anticolinérgicos sintéticos podem ser encontrados em uma série de medicamentos de venda livre ou controlada. Os mais conhecidos são medicamentos utilizados para o tratamento do mal de Parkinson, como a triexifenidila (Artane®) e o biperideno (Akineton®). Há também a diciclomina (Bentyl®), utilizada no tratamento sintomático das cólicas de estômago e intestino.

Sintomas físicos:
As drogas anticolinérgicas são capazes de produzir muitos efeitos periféricos. Assim, as pupilas ficam muito dilatadas, a boca seca e o coração pode disparar. Os intestinos ficam paralisados - tanto que eles são usados terapeuticamente como antidiarréicos - e a bexiga fica "preguiçosa" ou há retenção de urina.

Efeitos psicológicos:
Os anticolinérgicos, tanto de origem vegetal como os sintetizados no laboratório, atuam principalmente produzindo delírios e alucinações. São comuns as descrições pelas pessoas intoxicadas de se sentirem perseguidas, de verem pessoas e bichos, etc. Estes delírios e alucinações dependem bastante da personalidade da pessoa e de sua condição, assim, nas descrições de usuários destas drogas, encontram-se relatos de visões de santos, de animais, estrelas, fantasmas entre outras imagens. Os efeitos são bastante intensos, podendo demorar de dois a três dias.


Tipos de comportamento:
Os anticolinérgicos podem produzir em doses elevadas grande elevação da temperatura que chega às vezes até a 40-41ºC. Nestes casos, felizmente não muito comuns, a pessoa apresenta-se com a pele muito seca e quente com vermelhidão principalmente no rosto e pescoço. Esta temperatura elevada pode provocar convulsões ("ataques") e são por isto bastante perigosas. Existem pessoas também que descrevem ter "engolido a língua" e quase se sufocaram por causa disto. Ainda, em casos de dosagens elevadas, o número de batimentos do coração sobe exageradamente, podendo chegar até acima de 150 batimentos por minuto.

Síndrome de abstinência:
Estas drogas não desenvolvem tolerância no organismo e não há descrição de Síndrome de Abstinência após a parada de uso contínuo.


Psicofarmacos

(Ex: Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Ansiolíticos, etc).

Origem:

O uso de psicofármacos no tratamento dos transtornos mentais, a partir dos anos 50, mudou radicalmente a falta de perspectivas que até então prevalecia no campo da psiquiatria e da saúde mental, provocando uma ampla reformulação das concepções e práticas vigentes, de tal forma que na atualidade, conhecer os medicamentos existentes, as evidências que embasam seu uso, são essenciais para um efetivo trabalho nestas áreas, mesmo para aqueles profissionais que se dedicam preferentemente à prática psicoterápica.

A decisão de utilizar ou não um psicofármaco depende antes de tudo do diagnóstico que o paciente apresenta, incluindo eventuais comorbidades. Para muitos transtornos os medicamentos são o tratamento preferencial, como na esquizofrenia, no transtorno bipolar, em depressões graves ou no controle de ataques de pânico. Em outros, como nas fobias específicas, transtornos de personalidade, problemas situacionais as psicoterapias podem ser a primeira opção. E em muitas situações o ideal talvez seja a combinação de ambos os métodos.

Sedativo é o nome que se dá aos medicamentos capazes de diminuir a atividade de nosso cérebro, principalmente quando ele está num estado de excitação acima do normal. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Quando um sedativo é capaz de diminuir a dor ele recebe o nome de analgésico. Já quando o sedativo é capaz de afastar a insônia, produzindo o sono, ele é chamado de hipnótico ou sonífero. E quando um calmante tem o poder de atuar mais sobre estados exagerados de ansiedade, ele é denominado de ansiolíticos . Finalmente, existem algumas destas drogas que são capazes de acalmar o cérebro hiperexcitado dos epilépticos. São as drogas antiepilépticas, capazes de prevenir as convulsões destes doentes. Aqui abordaremos um grupo de drogas, tipo sedativo-hipnóticos, que são chamados de barbitúricos.

Os benzodiazepínicos são capazes de estimular os mecanismos no nosso cérebro que normalmente combatem estados de tensão e ansiedade.

Codeína e zipeprol estão entre os remédios mais ativos para combater a tosse: são por isto chamadas de antitussígenas. A codeína é uma substância que vem do ópio; trata-se, desta maneira, de um opiáceo natural. O zipeprol é uma substância sintética fabricada em laboratório. Os barbitúricos utilizados pelos neurologistas e psiquiatras para tratamento de epilepsia, raramente levam o paciente ao vício, desde que sejam utilizados dentro dos critérios terapêuticos. É o seu mau uso (tomar sem necessidade, tomar sem orientação médica, não observar a dosagem terapêutica, etc.) que pode levar ao vicio. Os barbitúricos podem provocar alta dependência física e psicológica.

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Nome Científico:

Barbitúricos, Benzodiazepinas ou Ansiolíticos, Neurolépticos, Codeína, Antidepressivos e até Anfetaminas.


Nomes Utilizados Pelos Usuários:

Medicamentos:

Barbitúricos (calmantes ou sedantes)- Optalium, Fiorinal.

Benzodiazepina ou ansiolíticos-Tavor, Valium, Minias, Darkene, Roipnol.

Codeína (xaropes, ziprepol)-. Belacodid, Belpar, Codelasa, Gotas Binelli, Pambenyl, Setux, Tussaveto Eritós, Nantux, Silentós, Tussiflex.

Antidepressivos-Prozac, Anafranil.

Neurolépticos-Lítio, Carbamazepina.

Anfetaminas-Dualid, Hipofagin, Inibex, Moderine, Desobesi, Lipomax, Inobesin, Dasten, Fagolipo, Absten Plus, Diazinil, Dobesix, Pervitin, Ritalina.

Status:

A lei brasileira exige que todos os medicamentos que contenham barbitúricos em suas fórmulas só sejam vendidos nas farmácias com a receita do médico, para posterior controle pelas autoridades sanitárias.

Devido a sua grande toxicidade, o zipeprol foi recentemente banido no Brasil, sendo proibido fabricar ou vender remédios à base desta substância no território nacional.

Utilização::

São substâncias que devem ser dosadas pelo médico; pesquisas bem conduzidas verificaram a eficácia destas drogas, para o transtorno que o paciente apresenta, levando em conta, além do diagnóstico, o perfil dos sintomas, a resposta em usos anteriores, a idade, a presença de problemas físicos, outras drogas em uso com as quais a nova droga possa interagir.

Uma vez escolhida a droga, definidos os sintomas alvo, o clínico fará um plano de tratamento que envolve a fase aguda, a manutenção e as medidas para prevenção de recaídas.

Os barbitúricos são usados para o tratamento de insônia, algumas formas de epilepsia, certos casos convulsivos e algumas desordens psicológicas.

As Benzodiazepinas é o fármaco mais utilizado para tratar dos estados de ansiedade.

Os Neurolépticos são prescritos em casos de delírio, alucinação e percepções alteradas da consciência. Usuários de drogas alucinógenas utilizam-na para voltar a realidade.

Os antidepressivos são prescritos em casos de depressão, quando a pessoa perde a paixão pela vida e a capacidade de auto-estima.

A codeína ou ziprepol é utilizada no tratamento contra a tosse.


Retirado do site: http://www.selfconsultoria.com.br/portal/modules.php?name=drogas


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