Friday, March 28, 2008

Cloridrato de Cetamina


O cloridrato de cetamina é uma droga dissociativa, usada para fins de anestesia, sendo hipnótico com características analgésicas. Conhecido remédio para cavalo, vem sendo constantemente usado em festas raves, por conter efeitos psicotrópicos, que vão de um estado de leve embriaguez até à sensaçao de desprendimento da alma ao corpo. Esse estado extremo, é conhecido também como K-Hole.

Foi sintetizada pela primeira vez em 1962 por Calvin Stevens nos laboratórios da Parke Davis por ocasião de pesquisas para substituição dos anestésicos de PCP. Foi nomeada inicialmente de "CI581". Em 1965, a Ketamina foi descoberta como um útil anestésico e foi pela primeira vez utilizada "recreacionalmente" por Edward Domino que cunhou a expressão "anestésico dissociativo". A Ketamina foi usada para fins de anestesia porque ela suprime a respiração bastante menos que a maioria dos anestésicos disponíveis, mas, nos anos 70, os pacientes começaram a reportar visões involuntárias enquanto sob seus efeitos. Em 1978, John Lilly publicou seu livro "The Scientist" e a popularidade da Ketamine cresceu pelos anos 80 até que em 1995 a DEA adicionou a Ketaminea em sua " lista de drogas emergentes". Em 1998 & 1999, a Ketamine foi descrita pela mídia e pelos legisladores com GHB como uma 'droga de estupro ('date rape drug', no original) e como uma 'club drug' e foi emergencialmente classificada pela DEA em 12 de Agosto de 1999.

A cloridrato de cetamina é um anestésico dissociativo, desenvolvido em meados da década de 60, usada inicialmente com finalidades veterinárias. Embora não seja utilizada medicinalmente em seres humanos (mais por provocar efeitos alucinógenos nos pacientes), ela ainda é usada para algumas aplicações limitadas em humanos porque não é depressora da respiração ou da circulação. A cloridrato de cetamina é usado com fins recreativos primariamente sob a forma de um pó branco cheirado e para fins terapeuticos e psicodélicos, é freqüentemente injetada por via intra-muscular (IM).
Seus efeitos variam (em pequenas doses) de um suave entorpecimento, pensamento aéreo, tendência a tropeçar, movimentos desajeitados ou 'robóticos', sensações atrasadas ou reduzidas, vertigem, algumas vezes sensações eróticas, aumento de sociabilidade, e um interessante sentido de ver o mundo de uma maneira diferente até (em doses mais elevadas) dificuldade extrema de movimentos, náuseas, dissociação completa, entrada em outras realidades, a clássica
Experiência de quase_morte (NDEs, na sigla em inglês), visões compulsórias, black outs, etc. A Ketamine também é conhecida por ser mais viciante psicologicamente que a maior parte das substâncias alucinógenas e não é incomum ouvir sobre usuários que tomam uma vez ou mais por dia.

Dependendo da concentração, forma, e método de administração, as doses recreacionais da ketamine variam de 30 a 300 mg. A dosagem para a ketamina inalada varia amplamente de 15 a 200 mg. Com doses mais altas que cerca de 50 mg é aconselhável que o indivíduo esteja deitado. Quando administrada por injeções intra-musculares, a dosagem de ketamina varia geralmente entre 25 e125 mg. O uso oral normalmente demanda maior quantidade, entre 75 a 300 mg. Em anestesia, se utiliza atualmente o isomero levógiro da cetamina na dose de 0,2mg/kg para analgesia até 1mg/kg para indução anestesica por via venosa e 4x essa dose para o mesmo efeito por via intramuscular. O cloridrato de cetamina, tem ação sobre receptores opióides.

2 comments:

cloridrato de cetamina said...

Quero meus direitos de imagem! Sou um cloridrato pobre... =(

Anonymous said...

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