Sunday, August 22, 2010

Vamos à Fausto, Goethe

Johann Wolfgang von Goethe nasceu em 28 de Agosto de 1749, em Frankfurt am Main e faleceu no ano de 1832, na cidade de Weimar (por sinal, cidade natal do meu pai). Goethe foi um escritor alemão e como escritor, foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã. Juntamente com Friedrich Schiller foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang.


Goethe é considerado, até hoje, o mais importante escritor alemão, e sua obra influenciou a literatura de todo o mundo, não há quem nunca tenha, ao menos, ouvido falar em Goethe.


Mas vamos à Fausto.


Fausto é o protagonista de uma popular lenda alemã de um pacto com o demônio, baseada no médico, mágico e alquimista alemão Dr. Johannes Georg Faust (1480-1540). O nome Fausto tem sido usado como base de diversos romances de ficção, e o mais famoso deles é o romance escrito por Goethe, produzido em duas partes, tendo sido escrito e reescrito ao longo de quase sessenta anos. A primeira parte - mais famosa - foi publicada em 1806 e a segunda, em 1832 - às vésperas da morte do autor.


Considerado símbolo cultural da modernidade, Fausto é um poema de proporções épicas que relata a tragédia do Dr. Fausto, homem das ciências que, desiludido com o conhecimento de seu tempo, faz um pacto com o demônio Mefistófeles, que o enche com a energia satânica insufladora da paixão pela técnica e pelo progresso.


Goethe criou um dos mais estranhos livros que a literatura moderna conheceu, misturando fantasias góticas com o primado da ciência.


Em uma resenha do livro, escrita por Alice Martins, encontramos:


Fausto: O homem que tinha tudo e não tinha nada. Com base em aspectos narrativos das obras anteriores, incluindo um segmento a partir do livro de Atos, bem como lendas populares, Goethe escreveu Fausto, Partes I e II, durante um período de 60 anos. Das duas Partes, a Parte I é mais popular e amplamente lida.


Em uma cena que lembra o Livro de Jó, Deus e Satanás (chamado Mefistófeles) na obra de Goethe, discutem o destino da humanidade. Deus afirma que os seres humanos podem ser salvos, à medida que se esforçarem. A cena então muda para o estudo escuro do Dr. Fausto. Pelos padrões humanos, Fausto conseguiu tudo o que ele pode. Ele é um doutor de medicina, direito e teologia. Ainda assim, ele é miserável.
Ele lamenta que nada na vida é capaz de trazer-lhe prazer. Na véspera desta Páscoa, Fausto contempla o suicídio. Seus olhos veem um líquido venenoso na prateleira de sua sala de estudo, e está prestes a bebê-lo quando ouve um coro da igreja vizinha anunciando a alvorada da Páscoa.
Fausto não é um homem religioso, não acredita em céu nem inferno, o canto consegue acalmá-lo, ele pensa no passado, em um tempo mais simples em sua vida. Resolve viver. No dia seguinte, Fausto e seu assistente Wagner passeiam no domingo de Páscoa. Perto do fim da sua caminhada, Fausto percebe um poodle preto a segui-los. O cão mais tarde entra na sala de estudo de Fausto e rosna para ele; quando ele tenta traduzir uma passagem do Evangelho de João.


De repente uma forma manifesta e Mefistófeles (o próprio diabo) aparece. Mefistófeles promete dar a Fausto o prazer que ele procura, mas ele terá que pagar com sua alma. Fausto não acredita que Mefistófeles pode fazer qualquer coisa para ele (ou ele), então ele faz um pacto e assina-o com sangue. A partir desse ponto da narrativa, Fausto e Mefistófeles viajam na busca do prazer. Fausto encontra uma jovem donzela, Gretchen, que logo se apaixona por ele.


Fausto dá à mãe de Gretchen uma poção para fazê-la dormir (para que eles possam ficar juntos), mas a poção é muito forte e a mãe de Gretchen morre. Gretchen fica grávida e seu irmão, Valentim, morre tentando defender a honra da irmã. Fausto abandona Gretchen. Então, em sua angústia por causa de muitas mortes assim, Gretchen afoga seu bebê em uma lagoa. Ela é levada para a prisão, onde aguarda a execução por enforcamento.


As abordagens Walpurgis Eve (o último dia em abril), Mefistófeles se prepara para inaugurar Fausto no mais alto grau de mal, depois que ele vai reclamar a sua alma. Enquanto Fausto dança com uma bruxa, ele se assusta com um rato vermelho que sai de sua boca. Fausto decide não ir em frente com a cerimônia e ele começa uma longa procura por Gretchen, cuja vida ele percebe que fora destruída por ele. Fausto e Mefistófeles viajam para a prisão onde Gretchen está sendo preparada. Eles são capazes de vê-la e falar com ela pouco antes de sua execução.


Fausto quer que Gretchen fuja com ele, mas, determinada a pagar seu crime, ela continua a receber sua punição. No momento de sua morte, Mefistófeles espera totalmente para reivindicar a sua alma, mas a voz de Deus proclama que ela é salva. Fausto, Parte I, termina neste ponto. Fausto, Parte II, continua com Fausto viajando por todo o mundo a buscar o prazer. Em sua morte, Fausto é redimido. O esforço de Fausto na vida comprou sua salvação, e, mais uma vez, Mefistófeles é roubado de seu prêmio.


Um detalhe àqueles que não conhecem a obra:
Você pode pensar que nunca ouviu falar em Fausto, Mefistófeles, Margarida, etc. Mas se você viveu sua infância nas décadas de 80-90, certamente deve se lembrar de um episódio do clássico Chapolin Colorado, em que é retratada a história de Fausto e se não me engano, Fausto tinha uma varinha dos desejos, o Chirrin-Chirrion do Diabo.


Para quem gosta de Chapolin e de quebra, gosta de uma boa literatura, vale a pena rever!


Segue um link, só para matar a saudade!


http://www.youtube.com/watch?v=OANI0AREbEE&feature=related

Um grande beijo a todos e até!

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