
A ducha
A usina de fabricar mortos
Possuía o seu serviço de higiene.
Todos os dias duzentos condenados
Comparecem à ducha.
(...)
Pobre carne em flor, árvores jovens
enraizadas na lama,
Vós esperais,
sempre em pé,
Uma promessa de falso mármore.
Jean Cocteau,
“Discurso do Grande Sono”
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