Tuesday, November 22, 2005

Viva o espírito de Elke!

...Rússia, Alemanha, França e aos 6 anos de idade o Brasil, país das infinitas possibilidades onde todas as raças e crenças convivem lado a lado e até judeu se dá com árabe e vão juntos ao centro de macumba!

Seus amores: Brasil, Grécia, a raça negra e a parte verdadeira da humanidade que ela conhece não por ler livros, mas por ler pessoas com as quais partilha uma de suas máximas: Mais importante do que viver é conviver!

Suas revoltas: Falta de caráter e mesquinharia!
Ela ainda não sabe o que quer ser quando crescer, mas sabe que o que a natureza determinou está bem feito, que a moral não está no meio das pernas, que o grande barato é não sofrer com o sofrimento e principalmente Eros Anicate Mahan que em grego significa "o amor é invencível nas batalhas".

Cristo, Oxalá, Buda, Oxalufã, Maomé, Oxossi, São Francisco, Ossaim, Dalai Lama, Oxum, Nelson Mandela, Ogum, Alexandre o Grande, Xangô, Clementina de Jesus, Nanã, Tupã, Oba, Itamar Assumpção, Seu Zé Pilintra, Michelangelo, Logunedé, Krishna, Oxumaré, Madre Tereza de Calcutá, Iemanjá, Zumbi dos Palmares, Iansã...

Viva o espírito de Elke!

Elke é espírito e seu espírito deseja AXÉ a tudo que tem alma, e é o espírito principalmente que Elke expressa em seu atual trabalho, o espetáculo musical ELKE - Sagrado ao Profano. Sim, ela está interpretando lindamente canções em vários idiomas, dançando entre o sagrado e o profano como só é possível aos deuses fazer.

Peixes com ascendente Escorpião e lua em Câncer - Aguaceiro de Elke, Elke mar, Elke rio, Elke igarapé, Elke cascata...

...de amor!

GALERIA














Elke Maravilha é atriz, intérprete musical, apresentadora, modelo. Precursora de um estilo inovador, ousado e único, vem abrindo as possibilidades de caminho estético e comportamental por onde passa e aparece. Elke é uma personalidade artística cujo carisma provoca forte impacto popular, tanto na imagem como na mensagem de alegria, inteligência e irreverência. Devido a isto, já faz parte do imaginário popular brasileiro e pode perfilar com mitos contemporâneos como Carmem Miranda e Artur Bispo do Rosário.
Mesclando exotismo, misticismo, alegria, loucura e profundo conhecimento do humano, sua vibração contagiante a faz mensageira de utopias e portadora de esperanças.
Dra. Nise da Silveira, criadora do Museu de Imagens do Inconsciente, afirmava que Elke é uma Sacerdotisa Dionisíaca, e que, com tal, ilumina caminhos e aquece corações.
Já na década de 60 despontou como símbolo de transgressão e liberação. Visionária como só os que assumem seu delírio, intuiu o movimento holístico e vem exercendo-o tanto em suas relações pessoais como em sua comunicação com o mundo.
Elke Maravilha é uma obra de arte em constante metamorfose e como artista vem trilhando o melhor dos caminhos da arte: Ela apostou e aposta no sonho possível.
Professora, tradutora e intérprete de línguas estrangeiras, incluindo Latim. Foi a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos;

*Fala oito idiomas: alemão, italiano, espanhol, russo, francês, inglês, grego e latim;
*Foi bancária, secretária trilingue e bibliotecária;
*Modelo e manequim: Começou a carreira de modelo aos 24 anos com Guilherme Guimarães, tendo trabalhado para grandes estilistas e considerada como inovadora nas passarelas.
“... aos poucos fui me impondo, mesmo como manequim. No início fazia um pouco o jogo, porque também sei ser chique: fazer um cabelo convencional, uma maquiagem leve, etc. Mas aquilo para mim era fantasiar-me. Eu não sou aquilo! E o legal é que os próprios costureiros começaram a entrar no meu barato, entender o meu estilo e proposta estética e fazer roupas especiais para eu desfilar."
*Em televisão começou em 1972, com o Velho Guerreiro, como jurada no “Cassino do Chacrinha”;
“... um dia tocou o telefone com alguém me convidando para ir no programa do Chacrinha. Eu não conhecia porque não via televisão, mas aceitei. Então perguntei a um amigo sobre como era o tal programa e ele me disse que era um programa de auditório que tinha um apresentador que tocava uma buzina o tempo todo. Achei legal, comprei uma buzina e entrei lá buzinando; o Painho se encantou comigo e eu com ele. Foi assim que começou!”
* Foi jurada no “Show de Calouros”, com Silvio Santos;
* Comandou o Talk Show “ELKE”, no SBT;
* Na TV Bandeirantes fez o “Quadro Esotérico” no programa Amaury Jr.;
* Novela “A Volta de Beto Rockfeller”, na TV Tupi;
* Participou em “Memórias de um Gigolô”, com direção de Walter Avancini

Seu desempenho como a dona de um bordel foi tão arrebatador, que foi convidada a ser madrinha da Associação das Prostitutas do Rio de Janeiro.

*No cinema iniciou com o filme “Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, com Grande Otelo;
*“Quando o Carnaval Chegar” e “Xica da Silva”, de Cacá Diegues
"Em “Xica da Silva” foi premiada com a Coruja de Ouro como melhor atriz coadjuvante."
* “Pixote”, de Hector Babenco;
* “A Noiva da Cidade”, com roteiro de Humberto Mauro e dirigido por Alex Viany;
* “Gente que Transa”, de Silvio de Abreu;
* “A força de Xangô”, direção de Iberê Cavalcante;
* “Elke Maravilha contra o Homem Atômico”, filme infantil de Gilvan Pereira;
* “Xuxa Requebra”, com direção de Tizuka Yamazaki;
* “Tanga – Deu no New York Times”, de Henfil;
* No teatro iniciou na peça “Viva o Cordão Encarnado”, um pastoril, dirigido por Luiz Mendonça;
* Também dirigida por Luiz Mendonça, fez o infantil “O Castelo das Sete Torres” e o musical “Rio de Cabo a Rabo”;
* “Eu Gosto de Mamãe”, uma tragédia dirigida por Clovis Bueno;
* “A Rainha Morta”, onde interpretou Dna. Inês de Castro, dirigida por Luiz Carlos Ripper;
* “O Homem e o Cavalo”, leitura dramática dirigida por José Celso Martinez Correa;
* “Orfeu da Conceição”, dirigida por Haroldo Costa;
* “O Lobo da Madrugada”, dirigida por Ana Maria Dias;
* “Carlota Joaquina”, dirigida por Nuno Leal Maia onde interpretou a rainha Dna. Maria, a Louca;
* Atualmente no musical “Elke – do Sagrado ao Profano” interpretando canções e textos, com direção geral de Rubens Curi e direção musical de Ian Bath.

“Perguntam-me como criei este estilo, este visual que me caracteriza. Digo que sempre busquei compor este jeito, claro que não era assim como agora, pois hoje a coisa é mais abrangente, com o tempo venho me descobrindo muito mais por dentro e colocando o que descubro para fora. Costumo dizer que sempre fui assim, só que com o tempo estou piorando! Na realidade, sempre fui um trem meio diferente, sabe? Ainda adolescente resolvi rasgar a roupa, desgrenhei o cabelo, exagerei na maquiagem e sai na rua... Levei até cuspida na cara. Mas foi bom porque entendi aquela situação como se estivessem colocando-me em teste. Talvez, se meu estilo não fosse verdadeiramente minha realidade interior, eu teria voltado atrás. Mas sabia que nunca iria recuar. Eu nunca quis agredir ninguém! O que eu quero é brincar, me mostrar, me comunicar”.

“Eu quero é conviver! A grande arte não é viver, é conviver"!


Nome da mãe – Liezelotte Von Sonden
Nome do pai – George Grunupp
Nascimento – 22/02/1945 – São Petersburgo – Rússia
Chegada ao Brasil com seis anos de idade – foi morar em Itabira do Mato Dentro, MG, cidade de Carlos Drummond de Andrade.

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