É fato que para este tipo de pessoas, sempre será mais fácil julgar à olhar para seus próprios atos.
Viver em sociedade não é facil, pois o tempo todo, temos de nos acostumar com as manias (s.f. 1. med. Desordem mental caracterizada por grande excitação psíquica, exaltação e instabilidade de atenção. 2. Esquisitice, excentricidade.) dos outros.
Ninguém está livre da hipocrisia.
Nem eu.
Muito menos você, que, provavelmente, ao ler o que escrevo faz um juízo distorcido de quem sou.
A hipocrisia é o ato de fingir ter crenças, virtudes e sentimentos que a pessoa na verdade não possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando representar ou fingir.
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.
O cientista cognitivo Keith Stanovich fez uma carreira do estudo da hipocrisia. Ele a vê como surgindo da incompatibilidade de tais coisas como o interesse próprio e os desejos com crenças de ordem mais alta na moralidade e na virtude. As únicas pessoas que não são hipócritas são a minúscula e talvez não-existente minoria que é tão santa que nunca se entregam a seus instintos mais básicos e o grupo maior que nunca tenta viver segundo os princípios da moralidade ou virtude. Ele dessa forma defende que os hipócritas são na verdade a classe mais nobre das pessoas. François duc de la Rochefoucauld tinha expressado alguns séculos antes uma opinião semelhante quando declarou que "a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude."
O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso é quando alguém acredita honestamente deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.
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